O PIE era uma equipe muito especial. Com muita gente jovem e talentosa. Com uma produção muito criativa, mesmo quando trabalhou com os limitados recursos dos inesquecíveis Apple IIe.
Fiquei devendo uma complementação sobre o Programa de Informática e Educação. Falta registrar o nome de alguns companheiros que participaram da aventura. Faço isso agora.
Além dos personagens já citados na postagem anterior, preciso destacar o nome do Fernando Moraes Fonseca que andou pelos serviços de extensão de algumas universidades e hoje dirige o setor de tecnologia educacional da Fundação Vanzolini. Outro nome importante: Sonia Zaitune. Sonia, depois do PIE, atua como consultora independente e continua sua militância na Anistia Internacional. Marta Mello, mulher do Luciano, dirigiu o setor educacional da AOL no Brasil, e hoje atua como consultora independente.Uma outra colaboradora importante do Programa: Rosemary Soffner. Rose coordena a área de educação das Faculdades Sumaré e é sócia do Paulo Cândido na Teiaoito. O time teve ainda muitos outros membros talentosos, como os programadores Arthur e Ceará, cujo destino pós PIE ignoro. Além disso, um grande número de professores -mais de quarenta - e de consultores externos participou de um ou mais projetos desenvolvidos pela equipe.
Um dos trabalhos mais conhecidos do PIE foi o software Introdução ao Micro, uma proposta que ajudou muita gente a lidar sem medo com os coputadores pela primeira vez na vida. O PIE cessou atividades em 1992. Com a constante mudança das configurações dos computadores pessoais, não há hoje máquinas que possam rodar os softwares que fizemos. A excessão é o Sherlock, um software de David Carraher, redesenhado pelo PIE e recentemente reeditado pelo Senac São Paulo.
Na postagem anterior falei dos dotes literários do Seabra. Comprovação disso pode ser encontrada num dos sites dele sobre microliteratura.
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