Tuesday, April 26, 2005

Outros blogs da Pedagogia

Duas outras alunas publicaram, finalmente, seus blogs:

Monday, April 25, 2005

Edublogueiros do Brasil: Su Gutierrez

Inauguro uma série de posts sobre edublogueiros do Brasil, comunicando meus contatos e preferências no mundo dos blogs educacionais ou para a educação. Começo com o blog de Onde anda su? , de Suzana Gutierrez. É um espaço excelente sobre dicas técnicas, com muita informação sobre blogs, educacionais ou educantes em seu conteúdo. Vale a pena listar no Favoritos e visitar com frequência. Su é uma craque de usos do espaço Web para fins de pesquisa e educação. No Onde anda su? os interessados vão encontrar mais indicações sobre outros blogs e páginas da Suzana.

Wednesday, April 20, 2005

Fotos interessantes

Galo do snowsuit


Nos feriados de Tiradentes, deixei esse belo galo decorando a primeira entrada do Aprendente. Devo uma explicação. O charmoso galináceo é foto do de um site canditado ao prêmio Webby Wards 2005. Vejam notícia sobre tal prêmio na Folha Online.O site em questão publica sobretudo fotos sobre gente que vive à margem dos benefícios da rica sociedade americana. Pode ser uma boa fonte para quem está fazendo WebGincanas e à procura de imagens para enriquecer as informações com as quais está trabalhando. Quem quiser acessar o material em tela, basta entrar no snowsuit.

Sunday, April 17, 2005

É proibido blogar

Copio aqui uma velha nota do meu antigo blog chamado Nova Educação. A tal nota dizia:

Sábado, Janeiro 31, 2004
Hoje (será que ainda é 30?) palestrei no Sion. Ao testar os computadores do colégio, verifiquei que os blogs estão censurados. Por que será? Provavelmente a ferramenta de bloqueio da Internet não admite endereços com os termos Blogger e blog. Motivo? Blogs geralmente são textos do tipo diário pessoal. Para os censores isto é distração, lazer, motivo de dispersão no trabalho. Uma pena! Vai daí que usar blogs em educação é uma opção que contraria a seriedade do establisment. Num certo sentido isso é bom: frutos proibidos são mais saborosos.
# posted by Jarbas @ 12:13 AM
Esse tema mereceu recentemente (ver comentários ao post The Longest Day, de March 1, 2005) observações parecidas no blog do Bernie.
Bloqueadores utilizados por empresas têm blogs como um de seus alvos. Acho isso uma bobagem. Se "não perder tempo" com blogs, o empregado vai achar outra forma arejar o espírito e evitar a chateação de um trabalho contínuo.

Trabalho genial na Web



Acabo de escrever a seguinte mensagem para um educador espanhol:

Caro Javier,
Acabo de percorrer as principais partes do trabalho que você me enviou. Em português do Brasil, tento expressar numa única palavra minha primeira impressão: GENIAL! Creio que esta aula sobre o "holocausto" preenche todos aqueles objetivos clássicos da educação recuperados recentemente por Howard Gardner em The Disciplined Mind: Verdade, Bondade e Beleza. Seu material mostra com muita força a Verdade histórica do Holocausto, promove sentimentos na direção de uma Moralidade (Bondade) que se faz necessária para que possamos superar a barbárie, e tem uma Beleza rara em materiais educacionais.
Vale a pena ver (e ouvir) o material produzido por Javier. A WebQuest e documentos sobre o holocausto podem ser encontrados em http://www.interpeques.com/trabajos/webquestholocausto/html/principal.html .

Dicas sobre usos educacionais de blogs

O texto que segue, escrito por um experiente professor blogueiro, pode nos ajudar a descobrir muitos caminhos na utilização de diários eletrônicos para fins de aprendizagem:

Você pode criar um diário eletrônico reflexivo para …


Refletir sobre suas próprias experiências docentes.
Ter um registro sobre experiências de capacitação docente.
Escrever a descrição de uma unidade específica de ensino.
Descrever o que funcionou para você na sala de aula, assim como o que não funcionou.
Fornecer alguma dica de ensino para outros docentes.
Escrever o que você aprendeu com outro professor.
Explicar os insights que você tem a partir do que acontece na sala de aula.
Compartilhar idéias de atividades de ensino ou jogos de linguagem para uso em sala de aula.
Fornecer dicas de “como fazer” no uso específico de tecnologias em sala de aula, descrevendo como você usou determinadas tecnologias em sua classe.
Explorar assuntos importantes sobre ensino e aprendizagem.


Você pode iniciar um blog da classe para …


Postar mensagens sobre informações úteis tais como calendário, agenda de eventos, tarefas de casa e etc. Postar tarefas baseadas na leitura de referências recomendadas, e solicitar aos alunos que respondam em seus próprios blogs, criando um tipo de portfólio de seus trabalhos.
Comunicar-se com pais se você está ensinando numa escola elementar.
Postar desafios para a escrita.
Fornecer exemplos de trabalho em sala de aula, de atividades de vocabulário, ou de jogos gramaticais.
Fornecer exercícios de leitura on line para que seus alunos leiam e “reajam”.
Reunir e organizar recursos da Internet para cursos específicos, fornecendo links para sites apropriados assim como informações sobre sua relevância.
Postar fotos e comentários sobre atividades em classe.
Convidar os alunos a comentarem ou postarem mensagens sobre determinados assuntos com o objetivo de lhes dar “voz” por meio da escrita.
Publicar bons exemplos de redações dos alunos.
Expor produtos de arte, poesia e histórias criativas dos alunos.
Criar um site de ensino dinâmico, postando não somente assuntos relacionados com atividades da classe, mas também atividades, tópicos de discussão, links com informação adicional, informação sobre tópicos que os alunos estão estudando, leituras para inspirar a aprendizagem.
Criar círculos de literatura.
Criar clubes do livro on line.
Fazer uso do comentário para que os alunos publiquem mensagens sobre tópicos utilizados no desenvolvimento de habilidades lingüísticas.
Solicitar aos alunos para eles criarem seus próprios blogs individuais do curso, onde postarão suas próprias idéias, reações e trabalhos escritos.
Postar tarefas para levar em frente aprendizagens baseadas em projetos.
Editar jornais de classe, usando artigos escritos por alunos, assim como fotos que eles possam ter produzido.
Linkar sua classe com outra classe em qualquer lugar do mundo.


Você pode encorajar seus alunos (seja em seu blog, seja por encorajamento via comentários nos blogs individuais deles)a publicarem...


Suas reações a questões intelectualmente instigantes.
Suas reações a fotos que você tenha postado.
Diários pessoais.
Resultados de investigações que eles tenham realizado sobre um tópico do programa.
Suas idéias e opiniões sobre tópicos discutidos em classe.


Você pode incentivar seus alunos a criarem blogs para…


Aprender sobre blogs.
Completar tarefas de redação.
Criar um portfólio sobre sua produção escrita.
Expressar suas opiniões a respeito de tópicos que estão estudando.
Escrever comentários, opiniões, ou questões sobre o noticiário dos jornais ou assuntos de interesse pessoal.
Discutir atividades e dizer o que pensam sobre elas (Você, professor, pode aprender muito com isso!).
Escrever sobre tópicos do programa de estudos, utilizando o novo vocabulário aprendido assim como novas expressões idiomáticas.
Mostrar suas melhores redações.


Você também pode solicitar à classe para criar um blog comunitário para...


Completar trabalho de projeto em pequenos grupos, designando para cada grupo uma tarefa diferente.
Expor produtos de aprendizagens baseadas em projeto.
Completar uma WebQuest.

Original: “Ways to use weblogs in education” encontrável em http://anvil.gsu.edu/EduBlogInsights/2004/10/05
(Tradução e adaptação: Jarbas Novelino Barato, São Paulo, 2005)

Tuesday, April 12, 2005

Avaliação em WebQuests

Avaliação Autêntica


Texto traduzido e adaptado a partir de notas em the webquest page
Jarbas N Barato/2004


Introdução

Quantas vezes você já tentou dar notas para os trabalhos de seus alunos e descobriu que os critérios de avaliação eram vagos e a descrição do desempenho esperado era nitidamente subjetiva? Você seria capaz de justificar a nota ou resultado da avaliação se tivesse que defender uma ou outro? A rubrica é um instrumento de avaliação autêntica, particularmente útil no tratamento de critérios avaliativos que são complexos e subjetivos

A avaliação autêntica é conduzida por métodos avaliativos que guardam a maior correspondência possível com a experiência da vida cotidiana. Ela foi desenvolvida inicialmente em artes e formação profissional, áreas nas quais a verificação da aprendizagem sempre foi baseada em desempenhos Numa e noutra, o instrutor observa o aprendiz no processo de trabalho ou na realização de algo concreto, fornece feedbacks, monitora o uso de feedbacks por parte do aprendiz, e ajusta a instrução e a avaliação de acordo com os resultados observados. A avaliação autêntica traz esses princípios do avaliar do concreto para todas as áreas do currículo.

A rubrica é uma ferramenta da avaliação autêntica, desenhada para simular atividade da vida real em que os alunos estão engajados na solução de problemas concretos. Ela é um tipo de avaliação formativa, pois faz parte de um processo holístico de ensino-aprendizagem em andamento. Os próprios alunos se envolvem no processo avaliativo, por meio de avaliações interpares e auto-avaliações. Na medida em que se familiarizam com a idéia de rubrica, os alunos podem ajudar no processo de elaboração de instrumentos de avaliação. Esse envolvimento faz com que eles ganhem poder na administração de sua aprendizagem e, com isso, o seu aprender se torna mais focado e mais auto-orientado. A avaliação autêntica elimina as fronteiras entre ensino, aprendizagem e avaliação.

É vantajoso usar rubricas no processo avaliativo porque elas:

  • permitem que a avaliação se torne mais objetiva e consistente
  • obrigam o professor a clarear seus critérios em termos específicos
  • mostram claramente ao aluno como o seu trabalho será avaliado e o que é esperado em termos de resultado
  • desenvolvem no estudante a consciência sobre os critérios a serem utilizados em avaliações de desempenho entre pares
  • oferecem feedback útil a respeito da efetividade do ensino
  • oferecem benchmarks com as quais é possível fazer comparações e medir o progresso do aluno

Podem-se criar rubricas com variadas formas e níveis de complexidade, porém, qualquer rubrica deve conter as seguintes características comuns:


- foco na mensuração de objetivo estabelecido (desempenho, comportamento, ou qualidade)
- uso de uma referência de classificação para situar o desempenho
- estabelecimento de características específicas de desempenho, organizadas em níveis que indiquem o grau de alcance de certo padrão


Neste módulo, você irá criar sua própria rubrica para avaliar o desempenho dos alunos num dado objetivo. Artigos da Web e alguns exemplos de rubricas irão direcionar seu esforço e estimular sua criatividade.
Recursos

Estude esses artigos sobre avaliação autêntica e uso de rubricas:
The Case for Authentic Assessment ERIC Document ED 328 611
Empowering Students through Negotiable Contracting by Andi Stix, Ed.D. (Requer Adobe Acrobat Reader)

Authentic Assessment Overview - Pearson Education Development Group

Dê uma olhada nos seguintes exemplos de rubricas:

Collaboration
HyperStudio Stack
Journal
Web page
WebQuest
Firsthand Biography


Use essas guidelines (orientações) para ajudá-lo a criar sua rubrica no próximo exercício.
Exercício

Depois de ler os artigos sobre avaliação autêntica e desenvolvimento de rubricas, já tendo, portanto, examinado alguns exemplos, você terá a oportunidade de desenhar a sua própria rubrica. Siga, para tanto, o processo abaixo:
1. Trabalhe com um companheiro na criação da rubrica.
2. Selecione um desempenho de seus alunos que você deseja avaliar. Seguem aqui algumas sugestões, caso você não encontre algo de sua própria lavra:

  • Uma apresentação oral ilustrada por meio de HyperStudio.
  • A uma página web mostrando os resultados de uma pesquisa.
  • Uma representação teatral
  • Um projeto colaborativo para pesquisar um tópico e produzir um VT com as informações conseguidas.

  • 3. Faça o Download de rubric template.
    4. Preencha o gabarito (template) com seus critérios. Verifique se você está incluindo o objetivo ou comportamento (categorias), referência classificatória/nível, e o grau de alcance. Escreva descrições específicas de desempenhos esperados dos estudantes para cada nível.
    5. Compartilhe a sua rubrica já elaborada com outro grupo.
    Para Explorações Futuras

    Quer saber mais sobre rubrica? Seguem aqui oito fontes de informação que podem ser úteis.
    Web Sites
    Rona's Ultimate Teacher Tools
    Este excelente site tem links para um bom número de exemplos num amplo leque de areas.
    Rubrics: Inspire your Students and Foster Critical Thinking Esta série de cinco partes explora como um professor desenha, refina, e implementa rubricas numa grande variedade de matérias.
    TeAch-nology's Rubric GeneratorsRubistarClassWeb Rubric Builder
    Estes três sites apresentam diferentes abordagens para ajudar o usuário a criar rubricas online. Uma delas provavelmente preencherá suas necessidades.

Conclusão

As rubricas são um instrumento de verificação efetivo para avaliar o desempenho dos alunos em áreas complexas e de definição vaga.Os alunos, envolvidos na criação de rubricas, tornam-se mais responsáveis por sua própria aprendizagem, ganham poder ao serem envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, e têm um idéia mais clara do que é esperado em termos de desempenhos específicos. Os cidadãos passam a ter informações mais claras sobre a avaliação dos alunos e os objetivos do ensino. Os professores deixam mais claros suas metas, expectativas e foco, e até mesmo sentem que seu trabalho com papelada fica reduzido porque os alunos passam a fazer parte do processo de verificação do próprio desenvolvimento. Há, porém, um problema no uso de rubricas Segundo Harry Tuttle, um especialista em tecnologia de ensino no distrito escolar de Ithaca: "eles vão ao querer rubricas para tudo que aprendem”.
Original de Nancy Pickett & Bernie DodgeÚltima revisão: 20m de junho de 2001.
Tradução e adaptação: Jarbas Novelino Barato
Versão de 25 de fevereiro de 2004.

Wednesday, April 06, 2005

Licenciatura das terças

Assim como em outras turmas da Licenciatura, o pessoal das terças está encaminhando para mim, via e-mail, o exercício do dia. É um uso simples, mas muito eficiente da Internet. Para funcionar bem, os alunos têm de considerar o laboratório como um "local de trabalho". É o que faz essa turma das terças. Gente muito bem humorada, responsável e produtiva.

Tuesday, April 05, 2005

A escrita está morrendo?

Percorro os blogs do 4° ano de Pedagogia. Poucas novidades. Produção muito pequena. Por que será? Analistas radicais dos meios de comunicação anunciam o fim da escrita ou uma redução significativa do "mundo das letras". Isso tem a ver com educação. Já escutei mais de uma vez professores dizendo que é preciso reduzir as demandas de leitura dos alunos, assim como simplificar textos indispensáveis para a aprendizagem de alguns conteúdos. Dizem tais mestres que "é isso que os alunos querem". Quem pensa dessa forma acha que outros meios podem substituir a escrita sem perda de conteúdo. Infelizmente isso não é verdade. Menos escrita e menos leitura significarão diminuição de capacidade analítica e de senso de história que foram ganhos com o mundo das letras. Por isso vou continuar insistindo em maior produção nos blogs de minhas alunas

Monday, April 04, 2005

Uma foto indecente



Em postagem anterior falei de um leitor da Folha que tinha reclamado das fotos que o jornal publicara sobre mais uma chacina. Uma das tais fotografias é a que se vê acima. Os passantes parecem apenas curiosos. Para eles, nada mais que um outro assassinato. Rotina. Que culpas teria essa mulher?
  • Era negra
  • Andava pela rua às oito da noite
  • Era pobre

Sunday, April 03, 2005

A vida não vale nada

O título de uma melodia famosa de Pablo Milanes - " A vida não vale nada" - virou manchete permanente de notícias sobre o Brasil. Na sexta que passou, mais uma matança de gente pobre, trabalhadora e inocente aconteceu na Baixada Fluminense. Ao ler os jornais no sábado, minhas emoções foram da indignação à uma resignada aceitação do que está acontecendo à nossa volta. Fiquei me achando covarde: como é que trinta pessoas são mortas de modo absurdo e eu apenas fico no meu canto calado? Mell, um velho amigo americano, por muito menos - uma notícia sobre corrupção no Brasil em 1982- me disse que os brasileiros tinham sangue de barata. Na ocasião argumentei que ele estava exagerando. Expliquei-lhe que somos muito pacientes. A chacina mais recente parece dar razão ao Mell: somos covardes.Vivemos num estado de barbárie e fazemos de conta que a extrema violência que está matando absurdamente pessoas inocentes em nossas periferias é problema deles.

A Folha publicou algumas fotos dos mortos. Gente pobre e mulata, surpreendida pelos assassinos no meio da rua, em botecos, e a té mesmo em locais de trabalho. Chorei um choro sem lágrimas vendo aquela pobre gente morta. Que país é esse? Que povo somos nós? As medidas tomadas pelo governo, estadual e federal, vão resultar numa investigação que dará em nada.O próprio governo do Estado do Rio acha que os assassinos são policiais que resolveram mostrar seu desagrado com relação a uma possível investigação de corrupção da polícia. Nenhuma medida para acabar com as raízes de tanta violência. As chacinas vão continuar. Impunemente.

Hoje, na coluna dos leitores da Folha, um assinante escreveu nota indignada contra o jornal por causa da publicação das fotos de alguns dos assassinados. Disse que tem crianças em casa. Perguntou como a Folha ousa divulgar fotos que poderão ofender a inocência de seus filhos. Pois é... Chegamos a esse ponto: nossa classe média não quer que os filhos vejam o tamanho da violência que está atingindo nossos pobres. Por causa de reações como essa, fico com a impressão que a violência contra os mais pobres vai aumentar. Indignação mesmo só quando a barra pesada dos confins das cidades fizer alguma vítima nos Jardins.

E os educadores? Vão ficar calados? Ou assassinato de trinta pessoas inocentes é uma coisa normal?

Friday, April 01, 2005

Imagens para WebGincanas




Reproduzo aqui uma das figuras de um site que oferece, gratuitamente, recursos de imagem para quem estiver interessado em publicar páginas na Web. O material é bastante útil para autores de WebGincanas. A página em análise oferece um número expressivo de opções para barras de separação de tópicos, ilustrações, pequenos ícones com movimento etc. Os interessados podem visitar a mencionada página em Bellsnwhistles.